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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Treino após Natal em Lisboa

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    42 km, quase por acaso. Uma bonita volta a Lisboa, num dia esplendoroso, para queimar os excessos da quadra e sobretudo simplesmente pelo prazer de correr. Nesta actividade de eleição, o que verdadeiramente me dá prazer, mais ainda do que participar em provas e competir, é a liberdade de me perder nos meus pensamentos, fundir a mente, o corpo e o universo, enquanto as pernas vão seguindo no seu ritmo, o coração vai bombeando o sangue nas artérias e os pulmões se vão insuflando com o mundo ao seu redor. É seguir sem rumo certo, na direção onde os olhos pousam. E depois voltar, à descoberta, por novos caminhos.  Para mim estar vivo é isto.

26ª Maratona de Lisboa

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Crónica de uma conquista anunciada. Há já um ano que tinha como objectivo baixar das 3 horas na mítica distância da Maratona. Tinha-o tentado no Porto em Novembro de 2010 e novamente em Lisboa em Dezembro do mesmo ano.  No Porto fiquei-me pelas 3:09 , com parciais de 1:33 + 1:36. Em Lisboa quedei-me pelas 3:13 , com parciais de 1:31 + 1:42. Nesta última, ao início ainda tentei seguir a bandeirinha das 3 horas, mas cedo abandonei esse propósito. Ainda assim, consegui fazer a primeira metade em 1:31, o que ainda permitia manter a esperança no sucesso. No entanto, a dureza da prova, conjugada com as condições meteorológicas adversas e a falta de preparação para um tão ambicioso objectivo, levaram a que eu quebrasse na longa subida da Almirante Reis. Paciência, o desafio teria que ficar para o esperançoso ano de 2011. Entretanto comecei a preparar-me para os 101 km de Ronda , para os 70 km da Freita e para os 78 km do Swissalpine , e não voltei a pensar na Maratona. E

VI Grande Prémio da Arrábida

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Domingo, dia 27 de Novembro, teve lugar o VI G. P. da Arrábida, organizado pela Associação de Atletismo Lebres do Sado. A corrida tem início no Jardim de Vanicelos em Setúbal, sobe até Palmela e volta a descer para o local de Partida. O dia estava esplêndido, se bem que ainda um pouco fresco às 10:00, hora de início da prova. Encontrei uma numerosa comitiva do meu clube, o Run 4 Fun, que se preparava alegremente para participar em mais uma celebração popular de são convívio desportivo.  Esta prova tem uma particularidade sui generis, que consiste nos dois primeiros quilómetros serem feitos em pelotão, encabeçado por duas lebres que trotam num ritmo suave de cerca de 6’/km. Após essa fase inicial controlada, é dada liberdade aos atletas para darem corda aos sapatos, o que muitos fazem denodadamente, libertando explosivamente toda a energia até aí a custo contida. Eu tentei, com alguma dificuldade, acompanhar alguns amigos da Proaventuras, em particular o Gonça