37ª Meia Maratona Internacional da Nazaré
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No domingo passado, dia 13 de Novembro, juntei-me a esta grande festa do atletismo popular que é a Meia Maratona Internacional da Nazaré, a qual já vai na 37ª edição, tendo tido início no distante ano de 1975.
É a mais antiga das Meias Maratonas que se realizam no nosso país e sem dúvida uma das mais pitorescas, pelo local onde se realiza, pelo percurso, pelo apoio do público e pelo grupo de participantes fiéis e empenhados (um bom conjunto de atletas de pelotão, como revelam os resultados).
No domingo passado, dia 13 de Novembro, juntei-me a esta grande festa do atletismo popular que é a Meia Maratona Internacional da Nazaré, a qual já vai na 37ª edição, tendo tido início no distante ano de 1975.
É a mais antiga das Meias Maratonas que se realizam no nosso país e sem dúvida uma das mais pitorescas, pelo local onde se realiza, pelo percurso, pelo apoio do público e pelo grupo de participantes fiéis e empenhados (um bom conjunto de atletas de pelotão, como revelam os resultados).
Acordei bem cedo, às 7 horas, pois tinha combinado com o Miguel Dias e o Nuno Almeida irmos juntos de carro para a Nazaré. Depois de uma viagem sem incidentes, chegámos ao Hotel Quico, onde estavam hospedados o Nuno Marques, a Cristina Caldeira, o Jorge Duarte Pinheiro e filhos, e o Francisco Sanches Osório. O Nuno teve a gentileza e o trabalho de organizar toda a logística, incluindo distribuição de dorsais e fornecimento de banhos após a prova, que muito jeito nos deu.
Dirigimo-nos para o centro da vila, onde nos encontrámos com o José Magalhães, o Serafim Desidério e o Vítor Lopes. E assim a armada Run 4 Fun ficou completa.
Dirigimo-nos para o centro da vila, onde nos encontrámos com o José Magalhães, o Serafim Desidério e o Vítor Lopes. E assim a armada Run 4 Fun ficou completa.
Estávamos em amena cavaqueira quando passa por nós a madrinha da prova, a grande atleta e grande pessoa, Rosa Mota. Disponibilizou-se logo para tirar várias fotografias connosco, simpática como sempre.
Depois do aquecimento, dirigi-me para a partida onde encontrei o Carlos Silva, dos Pumas do Guincho. Conseguimo-nos colocar perto da linha de partida e aguardámos pelo tiro que seria dado pela Rosinha.
E pum! Arrancámos o melhor que pudemos. A partida é relativamente fácil e desafogada, só é pena que não exista controle de chip na partida. O Carlos rapidamente descolou e só voltei a vê-lo no retorno.
Corri o melhor que pude, ainda me sentindo algo combalido da Maratona do Porto, que se tinha realizado uma semana antes. Como íamos a subir ligeiramente, contra o vento, e me sentia cansado, resolvi não arriscar. Nos primeiros 5 quilómetros demos a volta à vila e depois seguimos em direcção a Famalicão. Passei a marca dos 10 kms em 41’15’’ e metade da prova em cerca de 43’23’’.
Em Famalicão, aos 12,5 kms demos a volta ao bidão, para retornarmos pelo mesmo caminho, desta vez com o vento pelas costas e em ligeira descida. Antes da volta ainda tive a oportunidade de me cruzar com o Carlos, correndo muito solto e com um ar muito fresco. Vi logo que ele iria fazer um grande tempo.
No retorno, acelerei em direcção à Nazaré, decidido a arriscar, apesar das dores nas pernas e do receio de sofrer alguma lesão. Quando passámos novamente por cima da ponte, começou a cair uma forte chuvada, que felizmente abrandou ainda antes de chegarmos à meta.
Os últimos 4 kms são feitos a menos de 4’00’’/km e finalmente cruzo a meta, em 1h26’10’’, esgotado mas feliz, pois julgo não me ter portado mal. Assim que cruzo a meta, começa a cair uma tal carga de água que mais parecia que S. Pedro tinha aberto as comportas celestiais.
Constato que consegui fazer um "negative split", com uma segunda metade um pouco mais rápida do que a primeira.
Troco o chip pelo prato comemorativo e fico a aguardar pelos restantes companheiros do Run 4 Fun. Revejo o Carlos Silva, que tinha feito um tempo canhão de 1h23’10’’ e encaminho-me com os companheiros para o Hotel, e para o merecido banho.
Troco o chip pelo prato comemorativo e fico a aguardar pelos restantes companheiros do Run 4 Fun. Revejo o Carlos Silva, que tinha feito um tempo canhão de 1h23’10’’ e encaminho-me com os companheiros para o Hotel, e para o merecido banho.
Depois fomos almoçar numa marisqueira e voltámos para casa, após mais este dia bem passado, a fazer desporto e conviver com os amigos.
Belo relato....como sempre
ResponderEliminarRunabraço