ITRA Performance Index - Tudo o que nunca quis saber nem teve vontade de perguntar
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E aqui está a explicação completa:
S
Infelizmente os meus melhores resultados têm todos mais de 36 meses:
Lista com todas as minhas 19 provas registadas na ITRA:
Aquele hiato entre 2016 e 2019, sem qualquer prova registada, fez com que os meus indices caissem do nível Advanced CC para Strong D.
Ainda tenho muito que treinar para regressar ao bom momento de forma que tinha em 2015.
Se elaborar numa lista com 122 provas para as quais tenho dados, e fizer um racio entre a minha performance e a do vencedor da prova, consigo verificar qual tem sido a minha evolução ao longo do tempo:
Nota-se que a performance foi subindo até estabilizar em valores entre 70% e 90% da performance do vencedor (existe mesmo uma prova em que fui eu o vencedor da geral). Depois a performance cai para valores entre 60% e 80% e mais tarde volta a descer.
Se dividir as provas em 62 provas de estrada (10K, 15K, 21.1K e 42.2K) e 38 de Ultra Trail vejo um padrão semelhante, mas com oscilações mais pronunciadas no Ultra Trail:
É de esperar isso, uma vez que os resultados na estrada são mais padronizados, mais abundantes e logo mais previsíveis.
Lista com todas as minhas 53 Maratonas e Ultras:
Categorias ITRA/IAAF:
Número de provas que completei em cada categoria:
Ao longo do tempo:
Evolução do ritmo cardíaco versus velocidade média:
Todas as atividades registadas no Garmin Connect:
Dá 160 dias a correr na última decada. Quase um semestre inteiro de um total de 20.
Por fim, resta dizer que a ITRA também tem um calendário de provas que se pode consultar:
ITRA Calendario
Boas corridas!!
Nota prévia: este post foi publicado em Agosto de 2019. A informação que consta aqui poderá estar datada. Seja como for, informação atualizada poderá ser encontrada aqui:
Toda a informação poderá ser encontrada nos seguintes links:
De qualquer forma, resolvi coligir aqui a informação disponibilizada no site da ITRA e tentar clarificar um pouco alguns pontos.
Nota inicial: para calcular os índices, a ITRA apenas contabiliza os resultados conseguidos nos últimos 36 meses, e apenas recorre às provas cujas organizações forneceram as classificações.
Adicionalmente, em Maio de 2019, a ITRA introduziu um coeficiente de desvalorização dos indices de performance dos corredores, que penaliza os registos mais antigos, incrementalmente a cada seis meses de antiguidade. Para além disso, a desvalorização é tanto maior quanto mais pequena for a corrida (pois pressupõe-se que existem mais resultados (mais provas feitas) nas corridas mais pequenas do que nas maiores e logo uma maior base estatística.
No caso do atleta que está em primeiro lugar no ranking, o Jim Walmsley, por exemplo, o índice da categoria L baixou porque ele deixou de fazer provas nessa distância e as 2 que são consideradas para calcular o índice já são de 2017 (mesmo assim ainda está no top do ranking):
Como se vê na tabela, o indice é calculado para 7 categorias diferentes, consoante os tamanhos das provas.
Para determinar a categoria, usa-se o conceito de km-effort, que é determinado pela seguinte fórmula:
km-effort = distância (km) + Desnível positivo (m) /100.
Ou seja, uma prova com 100 km e 7.000 mD+ terá 170 km-effort e portanto pertencerá à categoria XL.
Para além de cada uma destas categorias, existe ainda uma categoria Geral em que o índice é calculado através de uma média ponderada das 5 melhores provas do atleta.
Para cada uma das categorias é também feita uma média ponderada dos 5 melhores resultados da categoria.
Caso não existam 5 provas, é feita uma extrapolação estatística para determinar o valor do índice.
Por mera curiosidade, a ITRA construiu uma tabela em que classifica os atletas por níveis de performance consoante o seu índice:
E aqui está a explicação completa:
O score em cada prova é calculado em duas operações. Primeiro determina-se um racio entre o tempo do atleta em questão e o do vencedor (na verdade é um pouco mais complicado, pois usa-se uma média de tempos dos vencedores dessa prova, que corresponderá a uma pontuação máxima teórica de 1000). Seguidamente aplica-se um coeficiente de reajustamento, descrito de seguida:
Como não existe uma forma objetiva de avaliar a dificuldade tecnica de uma prova, a ITRA resolveu o problema de outra forma: Os resultados finais de todos os atletas são reajustados por forma a que a média dos scores finais seja idêntica à média dos índices iniciais de todos os participantes nessa prova. Desta forma, são descontados fatores como, por exemplo, a tecnicidade do terreno, o comprimento das subidas, ou outros imprevisíveis como a meteorologia. Os atletas não são prejudicados caso o tempo esteja estado particularmente adverso, por exemplo.
Nota: o score calculado em cada prova não é alterado com o tempo. Apenas o
indice de performance do atleta é que pode sofrer modificação devido aos
coeficiente de desvalorização temporal.
De seguida passo a exemplicar com os meus índices:
E aqui está a sua evolução:
Geral:
XXL
A última prova XXL que tenho registada na ITRA foi o UTMB em 2015, portanto já passaram os 36 meses e já não conta para o índice.
XL
L
M
Infelizmente os meus melhores resultados têm todos mais de 36 meses:
Lista com todas as minhas 19 provas registadas na ITRA:
Aquele hiato entre 2016 e 2019, sem qualquer prova registada, fez com que os meus indices caissem do nível Advanced CC para Strong D.
Ainda tenho muito que treinar para regressar ao bom momento de forma que tinha em 2015.
Se elaborar numa lista com 122 provas para as quais tenho dados, e fizer um racio entre a minha performance e a do vencedor da prova, consigo verificar qual tem sido a minha evolução ao longo do tempo:
Nota-se que a performance foi subindo até estabilizar em valores entre 70% e 90% da performance do vencedor (existe mesmo uma prova em que fui eu o vencedor da geral). Depois a performance cai para valores entre 60% e 80% e mais tarde volta a descer.
Se dividir as provas em 62 provas de estrada (10K, 15K, 21.1K e 42.2K) e 38 de Ultra Trail vejo um padrão semelhante, mas com oscilações mais pronunciadas no Ultra Trail:
É de esperar isso, uma vez que os resultados na estrada são mais padronizados, mais abundantes e logo mais previsíveis.
Lista com todas as minhas 53 Maratonas e Ultras:
Categorias ITRA/IAAF:
Número de provas que completei em cada categoria:
Ao longo do tempo:
Evolução do ritmo cardíaco versus velocidade média:
Todas as atividades registadas no Garmin Connect:
Dá 160 dias a correr na última decada. Quase um semestre inteiro de um total de 20.
Por fim, resta dizer que a ITRA também tem um calendário de provas que se pode consultar:
ITRA Calendario
Boas corridas!!
Obrigado Luis, fiquei mais esclarecido.
ResponderEliminarO teu palmarés é invejavel, parabéns.
Muito obrigado Teodoro! Forte abraço!
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