Estrela Grande Trail 2017 ou a Crónica de um DNF
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Mais cedo ou mais tarde tinha que acontecer. Não consegui terminar os 109 Km do Estrela Grande Trail.
Não deu mais. Cheguei ao abastecimento de Alvoco da Serra completamente desgastado e não consegui prosseguir.
Foi a primeira vez que me aconteceu.
Sempre pensei que uma desistência numa prova seria uma espécie de via de não retorno, que abriria caminho para outras futuras desistências.
Mas agora que aconteceu verifico que não é nenhum bicho de sete cabeças. Posso até dizer que esta desistência me ensinou mais do que muitos provas terminadas com sucesso.
Ensinou-me que de facto o que importa mesmo é participar! Eu sabia que não estava em forma para percorrer os duros 109 Km da Serra da Estrela. Já tinha completado a prova em 2016 e estava bem ciente do que me esperava.
Mas decidi não ficar em casa. Decidi ir à luta. Mais: decidi não trocar a distância maior pela outra mais curta.
E não me arrependi. Já não consegui subir até à Torre, mas desci até à Louriga, que é sempre um percurso facinante.
É imperioso ter a humildade de escutar o corpo.
O que retiro desta aventura é todo o incrível ambiente que sempre rodeia as boa provas de Trail. As viagens na companhia de amigos; o rever companheiros que conhecemos há já vários anos. A dormida em solo duro em ambiente comunitário. A imersão na natureza. O prazer de estar vivo.
Fica também na memória o registo da participação no ano anterior, em 2016, onde fui mais feliz:
Mais cedo ou mais tarde tinha que acontecer. Não consegui terminar os 109 Km do Estrela Grande Trail.
Não deu mais. Cheguei ao abastecimento de Alvoco da Serra completamente desgastado e não consegui prosseguir.
Foi a primeira vez que me aconteceu.
Sempre pensei que uma desistência numa prova seria uma espécie de via de não retorno, que abriria caminho para outras futuras desistências.
Mas agora que aconteceu verifico que não é nenhum bicho de sete cabeças. Posso até dizer que esta desistência me ensinou mais do que muitos provas terminadas com sucesso.
Ensinou-me que de facto o que importa mesmo é participar! Eu sabia que não estava em forma para percorrer os duros 109 Km da Serra da Estrela. Já tinha completado a prova em 2016 e estava bem ciente do que me esperava.
Mas decidi não ficar em casa. Decidi ir à luta. Mais: decidi não trocar a distância maior pela outra mais curta.
E não me arrependi. Já não consegui subir até à Torre, mas desci até à Louriga, que é sempre um percurso facinante.
É imperioso ter a humildade de escutar o corpo.
O que retiro desta aventura é todo o incrível ambiente que sempre rodeia as boa provas de Trail. As viagens na companhia de amigos; o rever companheiros que conhecemos há já vários anos. A dormida em solo duro em ambiente comunitário. A imersão na natureza. O prazer de estar vivo.
Eu e o companheiro de viagem Paulo Costa na linha de partida |
Didier e Bruno |
Fica também na memória o registo da participação no ano anterior, em 2016, onde fui mais feliz:
Paulo Pires, Eduardo Ferreira, Neville Suzman, eu escondidinho... |
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