RUN 4 FUN nas Competições Nacionais de Trail da ATRP - Início da Época 2020
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Enter the KING
WESTMORELAND. O that we now had here
But one ten thousand of those men in England
That do no work to-day!
KING. What's he that wishes so?
My cousin Westmoreland? No, my fair cousin;
If we are mark'd to die, we are enow
To do our country loss; and if to live,
The fewer men, the greater share of honour.
God's will! I pray thee, wish not one man more.
By Jove, I am not covetous for gold,
Nor care I who doth feed upon my cost;
It yearns me not if men my garments wear;
Such outward things dwell not in my desires.
But if it be a sin to covet honour,
I am the most offending soul alive.
No, faith, my coz, wish not a man from England.
God's peace! I would not lose so great an honour
As one man more methinks would share from me
For the best hope I have. O, do not wish one more!
Rather proclaim it, Westmoreland, through my host,
That he which hath no stomach to this fight,
Let him depart; his passport shall be made,
And crowns for convoy put into his purse;
We would not die in that man's company
That fears his fellowship to die with us.
This day is call'd the feast of Crispian.
He that outlives this day, and comes safe home,
Will stand a tip-toe when this day is nam'd,
And rouse him at the name of Crispian.
He that shall live this day, and see old age,
Will yearly on the vigil feast his neighbours,
And say 'To-morrow is Saint Crispian.'
Then will he strip his sleeve and show his scars,
And say 'These wounds I had on Crispian's day.'
Old men forget; yet all shall be forgot,
But he'll remember, with advantages,
What feats he did that day. Then shall our names,
Familiar in his mouth as household words-
Harry the King, Bedford and Exeter,
Warwick and Talbot, Salisbury and Gloucester-
Be in their flowing cups freshly rememb'red.
This story shall the good man teach his son;
And Crispin Crispian shall ne'er go by,
From this day to the ending of the world,
But we in it shall be remembered-
We few, we happy few, we band of brothers;
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother; be he ne'er so vile,
This day shall gentle his condition;
And gentlemen in England now-a-bed
Shall think themselves accurs'd they were not here,
And hold their manhoods cheap whiles any speaks
That fought with us upon Saint Crispin's day.
Na sequência da magnífica prestação da equipa RUN 4 FUN na época de 2018/2019, dos Circuitos e Taça da ATRP (ver rescaldo aqui), gerou-se uma verdadeira onda de entusiasmo e uma enorme vaga de fundo por parte da massa associativa, que reconduziu o capitão de equipa; Luís Afonso Carvalho, após o magnífico trabalho realizado na época transacta. Adicionalmente, todo esse entusiasmo levou à adesão da mais 14 novos membros, acrescendo aos 18 da época anterior.
Ou seja, estão reunidas as condições para a estrela dos RUN 4 FUN brilhar cada vez mais alto no vasto firmamento do Trail Running Nacional.
No ano passado tivemos os PIONEIROS.
Este ano teremos o DREAM TEAM.
Eis aqui as 32 bravas guerreiras e guerreiros:
ATRP_CALENDARIO_CIRCUITOS_2020.pdf
A lista das provas da Taça de Portugal encontra-se neste link:
ATRP_CALENDARIO_PROVAS_TAÇA_2020.pdf
O Regulamento dos Circuitos encontra-se no seguinte link:
REGULAMENTO
E os resultados e restante informação, no myATRP.
Pequeno resumo do regulamento:
Os Circuitos ATRP decorrerão no período da época desportiva de 15 de Novembro de 2019 a 31 de Outubro de 2020.
Pontuação individual:
Em cada prova dos 3 circuitos e da taça, e em cada escalão, basta terminar para pontuar. A pontuação individual por prova é determinada da seguinte forma:
Series150: Tempo Vencedor / Tempo Atleta x 150
Series100: Tempo Vencedor / Tempo Atleta x 100
Ao valor apurado adiciona-se um bónus adicional de pontos pela competitividade (apenas aos 20 primeiros):
Por fim, para ser finalizador de um circuito, é necessário cumprir um número mínimo de provas, cujos pontos serão adicionados, a fim de obter a pontuação final:
Circuito Nacional Trail: 6 provas
Circuito Nacional Ultra: 4 provas
Circuito Nacional Edurance: 2 provas
Taça de Portugal: 4 provas
Pontuação coletiva:
Na classificação por equipas, os pontos são calculados pela ordem de chegada à meta. Depois somam-se os pontos dos 3 melhores atletas. A equipa que tiver menos pontos ganha.
A pontuação final é dada pela seguinte tabela:
Para a equipa poder ser finalizadora de um circuito, é necessário cumprir um número mínimo de provas, cujos pontos serão adicionados, a fim de obter a pontuação final:
Circuito Nacional Trail: 10 provas
Circuito Nacional Ultra: 6 provas
Circuito Nacional Edurance: 4 provas
Taça de Portugal: não há classificação coletiva
E, finalmente, a categorização das provas por grau de dificuldade:
Um critério completo deve ter em conta os 2 aspectos objectivos que permitem avaliar o grau de dificuldade de uma prova de Trail:
E existe ainda o seguinte ponto no regulamento:
5.2.1. Seguindo a prática internacional, às provas dos Circuitos será adicionado um índice de dificuldade com base na categorização utilizada pela ATRP e que pode ser consultado em http://atrp.pt/categorizacao-por-dificuldade/. Por cada grau de dificuldade serão atribuídos 10, 20, 30 ou 40 pontos a todos os finalizadores de cada prova.
Relativamente à final da Taça:
Mas passemos à descrição do inicio de época imensamente auspicioso (e perdoem-me a hipérbole, mas é inteiramente merecida):
CIRCUITO NACIONAL ULTRA:
A participação do RUN 4 FUN, no Circuito Nacional Ultra, teve início logo em Novembro do corrente ano de 2019, no Penacova Trail do Centro, na distância de 43K, com uma representação de 8 magníficos elementos (os 7 magníficos mais o coxo do LMF, que em vez de correr vai para lá zurrar...).
Os resultados foram mesmo muito bons.
Pódios nos principais escalões: Geral (2º lugar), Femininos (1º lugar) e Masculinos (3º lugar).
As nossas meninas não desiludem, com excelentes prestações. São umas guerreiras cheias de garra.
Por ordem alfabética, as nossas queridas guerreiras:
A Luísa Paula, em crescendo, de prova para prova vai aumentando a distância e o grau de dificuldade. O céu é o limite! Os meses recentes têm sido alucinantes: Trail da Costa Vicentina; estreia na Maratona; Sky Running; culminando em Penacova com uns duros, líquidos e técnicos 43K. Manteve a compostura e acreditou sempre até ao fim, apesar da tirania do relógio. A determinação dá frutos. A Luísa é a prova viva.
A Marina Graça: cada tiro cada melro (o PAN que me perdoe a expressão): apesar de um joelho lesionado e de uma dor crescente na anca, ao longo de uns duros 43K, a Marina não desiludiu (sobretudo a sí própria), e foi até ao fim, alcançando o lugar cimeiro do pódio. Os últimos meses não têm sido fáceis, mas a Marina tem preserverado: pelo meio ainda fez uma muito exigente prova por etapas, a Sanabria by Stages. A fibra revela-se não quando estamos no nosso melhor, mas sim quando estamos sob pressão, e a Marina é uma mulher de fibra.
A Rute Xana: apesar da escassa disponibilidade para treinar, esta mulher consegue completar provas que a maioria não se atreveria a enfrentar sem treino (eu incluido). A genética é de qualidade superior, como se comprova na família, mas eu julgo que a sua arma secreta é a extrema boa disposição com que encara a vida em geral e em particular os desafios. O seu mordaz sentido de humor e permanente brilho nos olhos fundos, tranformam num divertimento aquilo que seria para outro uma provação. Ao logo desta época, só não digo que teremos muitas e boas surpresas da Rute, porque eu não ficarei nada supreendido.
Basta dizer que foi a primeira de toda a equipa a cruzar a meta.
E os bravos atletas:
O Gonçalo: espírito generoso, albergou-nos debaixo do seu teto, foi um anfitrião inexcedível e sempre uma boa companhia, bem disposto e pronto para a galhofa. Só faltou presentear-nos com uma atuação ao vivo da banda. O Gonçalo tem sido o meu companheiro de escalão. Sozinhos temos lutado para manter viva a chama do M50. Gonçalo, parece que nesta época vamos ser praí uns 30 ou coisa e tal...
O Paulo Alexandre: o homem é discreto mas maroto: sacou as meninas todas e levou-as de viagem até Tondela. Eu tive que partilhar um carro com cheiro a testosterona... mas em animada e inexcedível companhia, em abono da verdade. Como toda a gente sabe, o segredo do Paulo é o Café Chileno com manteiga de Iaque, em que mistura umas folhas verdes dos Andes e mais um ingrediente secreto...
O Paulo tem um sentido de humor muito original e em prova, quando me cruzo com ele, vejo-o sempre bem disposto. Deve ser esse o ingrediente secreto do café: a boa disposição.
O Luís Afonso: este homem vai durar até aos 120 anos e sempre de saúde e pronto para ir dar um passeio de 50K de bicla, ou de correr para a Montanha, ou nadar, ou o que for. É o elemento ecológico, consciência da equipa (o grilo falante). Homem de inciativa, foi o responsável catalizador pela dinamização da equipa RUN 4 FUN na ATRP. Bem hajas por isso, e por muito mais Luís! Para além disso tem uma namorada gira... não sei como é que ele tirou esse coelho da cartola...
Mas voltando ao on-topic: foi segundo na equipa, chegando junto com a Rute, e 2º no escalão M55!
O Nuno Miguel: antes de mais, tenho que dizer que é pena, aquando a realização desta prova, ainda não estar regularizada a sua situação na ATRP. É o nosso foguetão! Sai a matar e chega a morrer... mas chega, nem que a vaca tussa. O homem não conheçe as mudanças mais baixas. Aquilo é sempre tudo em alta rotação. Foi o primeiro classificado da comitiva, como de habitual. Mas para mim, para além das proezas atléticas, o Nuno conta mesmo é pela sua alma generosa, capaz de despir a camisola que veste para dar ao próximo.
Regulariza lá a tua situação homem! (acho que neste momento já está...)
O Luís Miguel... esqueçam, esse gajo não vale um chaveto. Ressona que nem um porco, passa a vida a encher as redes sociais de lagartos e lagartixas... deve ser do Sporting...
Alguns gráficos:
A principal conclusão desta análise quantitativa, já era mais do que evidente: a equipa feminina é muito mais competitiva do que a masculina! Go Girls! Girl Power! 💪🏃♀
https://www.captiongenerator.com/1566702/Os-3-Pipos
(não quiseram a carne picada, agora tomem!)
TAÇA DE PORTUGAL:
A participação do RUN 4 FUN, nas provas qualificativas para a Taça de Portugal de Trail, teve também início logo em Novembro do corrente ano de 2019, no mesmo Fim de Semana do Circuito Ultra. A prova foi o 2º Almada Trail, na distância de 26K, e os garbosos representantes foram o Wonder Boy, João Sousa, e os meus queridos primos, os manos Matos, o Raúl Matos e o Rogério Matos.
O Wonder Boy esteve ao seu nível habitual, conseguindo um excelente 5º lugar no escalão mais competitivo, o M Seniores:
O Raúl também esteve muito bem, conseguindo um 8º lugar no escalão M50:
O Rogério conseguiu um excelente 2º lugar no escalão:
E pronto, por agora é tudo. Vêmo-nos nos trilhos, caso me continuem a falar depois disto.
Parece que se andam por aí a compor grandes comitivas para atacar de frente as próximas provas:
A caminho do EPIC110K e EPIC60K:
... Não se assustem: o gráfico é enganador. Comparar as áreas é batota.
A comparação correta é esta:
O EPIC 110 deverá ser cerca de 2,6 x mais dificil do que os 43K de Penacova.
St. Crispen's Day Speech from "Henry V" by William Shakespeare, 1599
Enter the KING
WESTMORELAND. O that we now had here
But one ten thousand of those men in England
That do no work to-day!
KING. What's he that wishes so?
My cousin Westmoreland? No, my fair cousin;
If we are mark'd to die, we are enow
To do our country loss; and if to live,
The fewer men, the greater share of honour.
God's will! I pray thee, wish not one man more.
By Jove, I am not covetous for gold,
Nor care I who doth feed upon my cost;
It yearns me not if men my garments wear;
Such outward things dwell not in my desires.
But if it be a sin to covet honour,
I am the most offending soul alive.
No, faith, my coz, wish not a man from England.
God's peace! I would not lose so great an honour
As one man more methinks would share from me
For the best hope I have. O, do not wish one more!
Rather proclaim it, Westmoreland, through my host,
That he which hath no stomach to this fight,
Let him depart; his passport shall be made,
And crowns for convoy put into his purse;
We would not die in that man's company
That fears his fellowship to die with us.
This day is call'd the feast of Crispian.
He that outlives this day, and comes safe home,
Will stand a tip-toe when this day is nam'd,
And rouse him at the name of Crispian.
He that shall live this day, and see old age,
Will yearly on the vigil feast his neighbours,
And say 'To-morrow is Saint Crispian.'
Then will he strip his sleeve and show his scars,
And say 'These wounds I had on Crispian's day.'
Old men forget; yet all shall be forgot,
But he'll remember, with advantages,
What feats he did that day. Then shall our names,
Familiar in his mouth as household words-
Harry the King, Bedford and Exeter,
Warwick and Talbot, Salisbury and Gloucester-
Be in their flowing cups freshly rememb'red.
This story shall the good man teach his son;
And Crispin Crispian shall ne'er go by,
From this day to the ending of the world,
But we in it shall be remembered-
We few, we happy few, we band of brothers;
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother; be he ne'er so vile,
This day shall gentle his condition;
And gentlemen in England now-a-bed
Shall think themselves accurs'd they were not here,
And hold their manhoods cheap whiles any speaks
That fought with us upon Saint Crispin's day.
Na sequência da magnífica prestação da equipa RUN 4 FUN na época de 2018/2019, dos Circuitos e Taça da ATRP (ver rescaldo aqui), gerou-se uma verdadeira onda de entusiasmo e uma enorme vaga de fundo por parte da massa associativa, que reconduziu o capitão de equipa; Luís Afonso Carvalho, após o magnífico trabalho realizado na época transacta. Adicionalmente, todo esse entusiasmo levou à adesão da mais 14 novos membros, acrescendo aos 18 da época anterior.
Ou seja, estão reunidas as condições para a estrela dos RUN 4 FUN brilhar cada vez mais alto no vasto firmamento do Trail Running Nacional.
No ano passado tivemos os PIONEIROS.
Este ano teremos o DREAM TEAM.
Eis aqui as 32 bravas guerreiras e guerreiros:
A equipa continua a ser detentora de uma vastíssima experiência, mantendo uma caracterização estatística semelhante à da época passada:
Média: 49 anos
Mediana: 49 anos
Desvio padrão: 8 anos.
Ou seja, 67% da equipa está compreendida no intervalo entre os 41 e os 57 anos.
A quota feminina quase triplicou, das 4 magníficas atletas de 2018/19 para as 11 atuais (de 22% da equipa, para os 32% atuais).
Média: 49 anos
Mediana: 49 anos
Desvio padrão: 8 anos.
Ou seja, 67% da equipa está compreendida no intervalo entre os 41 e os 57 anos.
A quota feminina quase triplicou, das 4 magníficas atletas de 2018/19 para as 11 atuais (de 22% da equipa, para os 32% atuais).
Aqui está a lista de provas dos Circuitos Nacionais de Trail, Ultra Trail e Trail Ultra Endurance:
Pode ser obtida, em formato PDF, neste link:
Pode ser obtida, em formato PDF, neste link:
ATRP_CALENDARIO_CIRCUITOS_2020.pdf
A lista das provas da Taça de Portugal encontra-se neste link:
ATRP_CALENDARIO_PROVAS_TAÇA_2020.pdf
O Regulamento dos Circuitos encontra-se no seguinte link:
REGULAMENTO
E os resultados e restante informação, no myATRP.
Pequeno resumo do regulamento:
Os Circuitos ATRP decorrerão no período da época desportiva de 15 de Novembro de 2019 a 31 de Outubro de 2020.
Pontuação individual:
Em cada prova dos 3 circuitos e da taça, e em cada escalão, basta terminar para pontuar. A pontuação individual por prova é determinada da seguinte forma:
Series150: Tempo Vencedor / Tempo Atleta x 150
Series100: Tempo Vencedor / Tempo Atleta x 100
Ao valor apurado adiciona-se um bónus adicional de pontos pela competitividade (apenas aos 20 primeiros):
Por fim, para ser finalizador de um circuito, é necessário cumprir um número mínimo de provas, cujos pontos serão adicionados, a fim de obter a pontuação final:
Circuito Nacional Trail: 6 provas
Circuito Nacional Ultra: 4 provas
Circuito Nacional Edurance: 2 provas
Taça de Portugal: 4 provas
Pontuação coletiva:
Na classificação por equipas, os pontos são calculados pela ordem de chegada à meta. Depois somam-se os pontos dos 3 melhores atletas. A equipa que tiver menos pontos ganha.
A pontuação final é dada pela seguinte tabela:
Para a equipa poder ser finalizadora de um circuito, é necessário cumprir um número mínimo de provas, cujos pontos serão adicionados, a fim de obter a pontuação final:
Circuito Nacional Trail: 10 provas
Circuito Nacional Ultra: 6 provas
Circuito Nacional Edurance: 4 provas
Taça de Portugal: não há classificação coletiva
E, finalmente, a categorização das provas por grau de dificuldade:
Um critério completo deve ter em conta os 2 aspectos objectivos que permitem avaliar o grau de dificuldade de uma prova de Trail:
Distância
Desnível (expresso em função da distância)
Critérios:
1. Distância
Trail:
Trail Curto – TC: até 21,0975 Km (até distância de meia maratona)
Trail Longo – TL: de 21,0975 Km até 42,195 Km (de meia maratona a maratona)
Trail Ultra:
Trail Ultra Médio: de 42,195 Km a 69 Km
Trail Ultra Longo: de 70 Km a 99 Km
Trail Ultra Endurance: mais de 100 Km
Trail:
Trail Curto – TC: até 21,0975 Km (até distância de meia maratona)
Trail Longo – TL: de 21,0975 Km até 42,195 Km (de meia maratona a maratona)
Trail Ultra:
Trail Ultra Médio: de 42,195 Km a 69 Km
Trail Ultra Longo: de 70 Km a 99 Km
Trail Ultra Endurance: mais de 100 Km
2. Desnível positivo acumulado versus distância total
Rácio: (D+acum/Distância em metros) x 100
Rácio: (D+acum/Distância em metros) x 100
- Até 3: Grau 1
- Entre 3 e 5: Grau 2
- Entre 5 e 7: Grau 3
- Maior que 7: Grau 4
Nota: No caso de uma prova por etapas, calcula-se o grau de dificuldade considerando o somatório da distância e do desnível positivo acumulado nas várias etapas.
E existe ainda o seguinte ponto no regulamento:
5.2.1. Seguindo a prática internacional, às provas dos Circuitos será adicionado um índice de dificuldade com base na categorização utilizada pela ATRP e que pode ser consultado em http://atrp.pt/categorizacao-por-dificuldade/. Por cada grau de dificuldade serão atribuídos 10, 20, 30 ou 40 pontos a todos os finalizadores de cada prova.
Relativamente à final da Taça:
13.1 As finais das Taças de Portugal decorrerão numa prova única.
13.2 Apenas estarão em disputa os títulos individuais de Vencedor da Taça de Portugal no escalão de Absolutos, masculino e feminino, e em exclusivo por atletas de nacionalidade Portuguesa.
13.3 Poderão participar na Taça de Portugal de Trail os 10 primeiros atletas de cada ZONA (M/F) com os 10 primeiros classificados (M/F) do Campeonato Nacional de Trail e os 3 primeiros classificados de Circuitos Regionais acreditados pela ATRP, desde que sejam associados da ATRP, enquanto persistir a dupla filiação.
Mas passemos à descrição do inicio de época imensamente auspicioso (e perdoem-me a hipérbole, mas é inteiramente merecida):
CIRCUITO NACIONAL ULTRA:
A participação do RUN 4 FUN, no Circuito Nacional Ultra, teve início logo em Novembro do corrente ano de 2019, no Penacova Trail do Centro, na distância de 43K, com uma representação de 8 magníficos elementos (os 7 magníficos mais o coxo do LMF, que em vez de correr vai para lá zurrar...).
Os resultados foram mesmo muito bons.
Pódios nos principais escalões: Geral (2º lugar), Femininos (1º lugar) e Masculinos (3º lugar).
As nossas meninas não desiludem, com excelentes prestações. São umas guerreiras cheias de garra.
Por ordem alfabética, as nossas queridas guerreiras:
A Luísa Paula, em crescendo, de prova para prova vai aumentando a distância e o grau de dificuldade. O céu é o limite! Os meses recentes têm sido alucinantes: Trail da Costa Vicentina; estreia na Maratona; Sky Running; culminando em Penacova com uns duros, líquidos e técnicos 43K. Manteve a compostura e acreditou sempre até ao fim, apesar da tirania do relógio. A determinação dá frutos. A Luísa é a prova viva.
A Marina Graça: cada tiro cada melro (o PAN que me perdoe a expressão): apesar de um joelho lesionado e de uma dor crescente na anca, ao longo de uns duros 43K, a Marina não desiludiu (sobretudo a sí própria), e foi até ao fim, alcançando o lugar cimeiro do pódio. Os últimos meses não têm sido fáceis, mas a Marina tem preserverado: pelo meio ainda fez uma muito exigente prova por etapas, a Sanabria by Stages. A fibra revela-se não quando estamos no nosso melhor, mas sim quando estamos sob pressão, e a Marina é uma mulher de fibra.
A Rute Xana: apesar da escassa disponibilidade para treinar, esta mulher consegue completar provas que a maioria não se atreveria a enfrentar sem treino (eu incluido). A genética é de qualidade superior, como se comprova na família, mas eu julgo que a sua arma secreta é a extrema boa disposição com que encara a vida em geral e em particular os desafios. O seu mordaz sentido de humor e permanente brilho nos olhos fundos, tranformam num divertimento aquilo que seria para outro uma provação. Ao logo desta época, só não digo que teremos muitas e boas surpresas da Rute, porque eu não ficarei nada supreendido.
Basta dizer que foi a primeira de toda a equipa a cruzar a meta.
E os bravos atletas:
O Gonçalo: espírito generoso, albergou-nos debaixo do seu teto, foi um anfitrião inexcedível e sempre uma boa companhia, bem disposto e pronto para a galhofa. Só faltou presentear-nos com uma atuação ao vivo da banda. O Gonçalo tem sido o meu companheiro de escalão. Sozinhos temos lutado para manter viva a chama do M50. Gonçalo, parece que nesta época vamos ser praí uns 30 ou coisa e tal...
O Paulo Alexandre: o homem é discreto mas maroto: sacou as meninas todas e levou-as de viagem até Tondela. Eu tive que partilhar um carro com cheiro a testosterona... mas em animada e inexcedível companhia, em abono da verdade. Como toda a gente sabe, o segredo do Paulo é o Café Chileno com manteiga de Iaque, em que mistura umas folhas verdes dos Andes e mais um ingrediente secreto...
O Paulo tem um sentido de humor muito original e em prova, quando me cruzo com ele, vejo-o sempre bem disposto. Deve ser esse o ingrediente secreto do café: a boa disposição.
O Luís Afonso: este homem vai durar até aos 120 anos e sempre de saúde e pronto para ir dar um passeio de 50K de bicla, ou de correr para a Montanha, ou nadar, ou o que for. É o elemento ecológico, consciência da equipa (o grilo falante). Homem de inciativa, foi o responsável catalizador pela dinamização da equipa RUN 4 FUN na ATRP. Bem hajas por isso, e por muito mais Luís! Para além disso tem uma namorada gira... não sei como é que ele tirou esse coelho da cartola...
Mas voltando ao on-topic: foi segundo na equipa, chegando junto com a Rute, e 2º no escalão M55!
O Nuno Miguel: antes de mais, tenho que dizer que é pena, aquando a realização desta prova, ainda não estar regularizada a sua situação na ATRP. É o nosso foguetão! Sai a matar e chega a morrer... mas chega, nem que a vaca tussa. O homem não conheçe as mudanças mais baixas. Aquilo é sempre tudo em alta rotação. Foi o primeiro classificado da comitiva, como de habitual. Mas para mim, para além das proezas atléticas, o Nuno conta mesmo é pela sua alma generosa, capaz de despir a camisola que veste para dar ao próximo.
Regulariza lá a tua situação homem! (acho que neste momento já está...)
O Luís Miguel... esqueçam, esse gajo não vale um chaveto. Ressona que nem um porco, passa a vida a encher as redes sociais de lagartos e lagartixas... deve ser do Sporting...
Alguns gráficos:
A principal conclusão desta análise quantitativa, já era mais do que evidente: a equipa feminina é muito mais competitiva do que a masculina! Go Girls! Girl Power! 💪🏃♀
https://www.captiongenerator.com/1566702/Os-3-Pipos
(não quiseram a carne picada, agora tomem!)
TAÇA DE PORTUGAL:
A participação do RUN 4 FUN, nas provas qualificativas para a Taça de Portugal de Trail, teve também início logo em Novembro do corrente ano de 2019, no mesmo Fim de Semana do Circuito Ultra. A prova foi o 2º Almada Trail, na distância de 26K, e os garbosos representantes foram o Wonder Boy, João Sousa, e os meus queridos primos, os manos Matos, o Raúl Matos e o Rogério Matos.
O Wonder Boy esteve ao seu nível habitual, conseguindo um excelente 5º lugar no escalão mais competitivo, o M Seniores:
O Raúl também esteve muito bem, conseguindo um 8º lugar no escalão M50:
O Rogério conseguiu um excelente 2º lugar no escalão:
E pronto, por agora é tudo. Vêmo-nos nos trilhos, caso me continuem a falar depois disto.
Parece que se andam por aí a compor grandes comitivas para atacar de frente as próximas provas:
A caminho do EPIC110K e EPIC60K:
... Não se assustem: o gráfico é enganador. Comparar as áreas é batota.
A comparação correta é esta:
O EPIC 110 deverá ser cerca de 2,6 x mais dificil do que os 43K de Penacova.
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