The Gran Trail Courmayeur (GTC) is a trail running event held in Courmayeur, Italy. The event consists of several race distances, including the GTC30™, GTC55™, and GTC100™, as indicated on the event's official website[1].
The GTC30™ is a 30-kilometer race that offers a challenging yet rewarding course, climbing nearly 1000 meters in elevation. The race begins at the Piazza Abbé Henry, and runners traverse the stunning trails around Courmayeur, which boast scenic views of green pastures and towering mountain peaks[2]. This race, as with other distances in the GTC, is described as a thrilling experience that involves not just running but also power hiking, with many runners cheering and encouraging each other along the route[2].
The GTC100™, another race distance in the event, is a 100-kilometer trail race that starts from the Piazza Abbé Henry in Courmayeur and traverses through areas like Pré-Saint-Didier and La Thuile. The race route mainly winds through Val Veny and Val Ferret with a positive elevation gain of 7900 meters. The trail offers stunning views and challenging sections, including parts equipped with chains and a highest point below Mont Nix at 2830 meters above sea level. Interestingly, the GTC100 is a qualifying race for the Tor des Géants® 2024, with 100 bibs available in 2024 for the finishers of GTC100 2023, who can bypass the draw and register directly for the Tor des Géants® 2024[5].
Courmayeur, the location of the GTC, is a town that offers hundreds of kilometers of singletrack trails and spectacular views of the Mont-Blanc massif. Known as the “sunny side” of Mont Blanc, it offers an excellent setting for both racing and a relaxing trail running vacation, and it is accessible from several international airports, including Geneva and Milan Malpensa[4].
Pronto. Os dados estão lançados. Na próxima sexta-feira às 22h locais (21h em Portugal), começa a grande aventura deste ano.
33 horas para fazer 102 km com quase 8.000mD+.
Ou seja, devo chegar pelas 7h00 de domingo, depois de passar 2 noites sem dormir.
Como vamos sair de Portugal na própria 6ª feira, às 7h00 da manhã, o mais certo é também não dormir nada de jeito nessa noite de 5ª para 6ª.
E voltamos no próprio domingo depois de fazer o checkout do hotel, pelas 10h00. Na verdade não percebo bem porque reservei hotel. O mais certo é usá-lo apenas para tomar banho.
Vai ser um desafio.
Inscrevi-me nesta prova em 14 de Novembro passado.
Entretanto em lugar de aumentar, a minha preparação diminuiu, sobretudo quando tive covid ali em Março. É o meu 3º covid. Afeta-me sempre.
(já tenho um linha e uma coluna)
O peso também não teve a evolução que eu gostaria mas paciência.
Não têm sido tempos fáceis, com doença na família, mudança de trabalho, etc.
Mas é precisamente este tipo de aventura que serve para me dar alento para o resto do ano.
Eis aqui a minha resposta à questão "Porque Corro?"
Continuam a questionar-me quais as razões que me levam a correr distâncias que ultrapassam a razoabilidade. A minha resposta poderá soar algo lírica e megalómana, mas se não fosse lírica e megalómana, penso que não encontraria razões suficientemente fortes para o fazer.
Adianto já que corro devido ao que o ato de correr me faz sentir, a um nível visceral, bioquímico, hormonal, bioelétrico. A nossa reação ao exterior é mediada pela forma como sentimos internamente esse exterior, e correr faz-me sentir vivo.
Porque corro?
Está tudo na imaginação. Nada disto é real. Fazer 170 km na montanha não acrescenta nada ao meu destino. Não altera a ordem das coisas. Não gero novos universos, não salvo a humanidade, não alcanço a imortalidade. Continuo imerso na Condição Humana. O Cosmos continua a ser um local improvável, sem justificação nem apelo. As partículas e os campos de força continuam a saltar do vácuo e interagir porque sim. As espécies digladiam-se porque está na sua natureza. Este planeta caminha para o oblívio. A minha, a nossa, existência não é mais do que um efémero piscar de olhos num espaço-tempo vazio.
Não há redenção, não há salvação.
No entanto uma aventura destas dá-me alento para pelo menos mais um ano. Para conseguir ultrapassar as dificuldades comezinhas do dia-a-dia. As pequenas irritações, o tédio dos gestos repetitivos. O inexorável caminho em direção à decadência torna-se mais suave. Os momentos mais ricos, coloridos e vívidos.
Enquanto cá estiver vou travando a luta inglória e os meus átomos, quando se dispersarem ao vento, eles ao menos hão-de saber que vivi. Terão a minha marca, depois de já terem tido a de Gilgamesh, Homero, Alexandre, Aníbal Barca, Júlio César, Erik o Vermelho, Rolando, Zheng He, Ibn Battuta, Magalhães, Vasco da Gama, Livingstone, Neil Armstrong.
Serei um pequeno risco à escala de Plank na fábrica do espaço-tempo.
Ficaria muito feliz se me acompanhassem. É sempre muito importante para o atleta no terreno sentir a força de quem o acompanha.
Partilharei o link do meu Garmin para me seguirem em tempo real.
CRONO AND LIVE
The live of the race will be available on the website www.gtcourmayeur.comfrom the start of the races. By entering the runner’s name or bib it will be possible to follow his progress.
Nota prévia: este post foi publicado em Agosto de 2019. A informação que consta aqui poderá estar datada. Seja como for, informação atualizada poderá esr encontrada aqui: Toda a informação poderá ser encontrada nos seguintes links: ITRA Web Page ITRA Facebook
Esta crónica esteve quase para se chamar “És tu e o tralho!” mas como esse título não reflete o verdadeiro espírito do AXtrail preferi deixar de lado o trocadilho fácil e escrever algo um pouco mais sério. Aldeias do Xisto Na 6ª feira, dia 17/10/2014, saí de casa, levando a família, por volta das 18h15m. A viagem de 186 km até Castanheira de Pêra estava prevista demorar cerca de 1h45m e assim foi, sem qualquer incidente digno de registo. Fomos até ao secretariado, na praça da Notabilidade, levantar o Dorsal nº 52. A Go-Outdoor, entidade organizadora do evento, presenteou-nos com uma interessante surpresa: uma pequena árvore das espécies autóctones para plantarmos em local à nossa escolha. Depois aguardámos que a simpática família Ricardo, agradabilíssima companhia de diversas destas aventuras, viesse ter connosco para partilharmos companhia num jantar em restaurante local. Jantámos a horas um pouco tardias, um bitoque com batata frita, que no in
Bénéteau First 24, La Licorne Bénéteau First 24, La Licorne. Horta, Faial A sanidade mental é uma defesa orquestrada pela mente para sobreviver à condição humana Não me recordo ao certo do ano, mas terá sido por volta do verão quente de 1999. Desde 1997 que eu estava inscrito nas aulas de natação na recém-inaugurada Piscina do Estádio Universitário de Lisboa. Cedo tinha confidenciado à minha professora, a Paula Bettencourt, que um sonho antigo meu seria atravessar o mar num veleiro. Uma manhã igual a qualquer outra, vindo do nada, a Paula lança-me um desafio: "Tenho uns amigos que vão partir de veleiro amanhã de madrugada de Vila Moura em direção à ilha do Faial, nos Açores. Falta-lhes um elemento para completarem a tripulação. Queres ir?" Não precisei de mais de 2 segundos para decidir que uma oportunidade destas surge apenas uma vez na vida. Às 15h já estava a caminho do Algarve. Ao fim da tarde chegámos e fui apresentado aos restantes
AXTrail series 2012 - Circuito de trail running nas Aldeias do Xisto #01 SERIE - Foz de Alge / Ferraria de São João (04-03-2012) Percurso Altimetria Foi com muito entusiasmo que, eu a Lena e os miúdos, nos dirigimos para Ferraria de S. João, no sábado dia 3 de Março. Iríamos mais uma vez participar na 1ª etapa do Axtrail, que tão boas recordações nos tinha deixado no ano anterior . Aldeia de Xisto Este ano alugámos um quarto muito agradável nas Casas do Vale do Ninho, geridas por um casal muito simpático, o Pedro e a Sofia, também ele um experiente aficionado destas provas de montanha. Apesar dos primeiros dois meses do ano terem sido de tempo completamente seco, a meteorologia anunciava chuva para o fim-de-semana, e, assim que chegámos a Ferraria, concretizou-se a previsão: chuva em abundância, nevoeiro cerrado e tempo fresco, a rondar os 12ºC. Mas isso não nos desanimou, e após um pequeno de período de descanso junto à la
- What’s your secret? - I am just gonna keep running… Cliff Young I will write this post in English. Actually, I will mostly just re-print information from several sources, but I will show all references, in order not to incur in plagiarism. This is the story of an ordinary man who performs extraordinary feats. His name was Cliff Young, and he was the least likely hero that any Nation could come up with. "Albert Ernest Clifford "Cliff" Young , OAM (8 February 1922 [1] – 2 November 2003 [2] ) was an Australian potato farmer [2] and athlete from Beech Forest, Victoria . Born the eldest son and the third of seven children of Mary and Albert Ernest Young on 8 February 1922, Albert Ernest Clifford Young grew up on a farm in Beech Forest in southwestern Victoria. [1] " https://en.wikipedia.org/wiki/Cliff_Young_(athlete) " Cliff Young’s story is unique. While most athletes achieve succ
Link para a segunda etapa "Não esqueço as palavras de Herculano a propósito de Garrett que ele repetiu dúzias de ocasiões ao longo dos anos: – Por meia dúzia de moedas o Garrett é capaz de todas as porcarias, menos de uma frase mal escrita ou da ordem de Filipe Segundo ao arquitecto do Escorial – Façamos qualquer coisa que o mundo diga de nós que fomos loucos" - António Lobo Antunes
Como se ultrapassa a adversidade? Onde vamos buscar as forças para persistir quando todas as fibras do nosso corpo nos ordenam que é altura de desistir? Dizem que a fadiga é uma ficção que o cérebro engendra para ordenar ao corpo que é altura de parar, antes que algo irreparável o pare definitivamente. Talvez a realidade seja toda ela uma ficção criada pela nossa mente. Ou então é um enredo que o nosso cérebro constroi, dinâmica e interactivamente, para se conseguir orientar num mundo complexo e desprovido de um propósito independente da nossa vontade. Há investigadores que dizem que temos um cérebro “social” composto por módulos, com diferentes funções. A comandar esses módulos (ou ser comandado por eles) poderá, ou não, existir uma identidade denominada o “eu”, o “self”, a “consciência”, ou o que lhe queiramos chamar. A razão porque construimos percursos e prosseguimos objectivos é porque necessitamos de um ou vários propósitos que nos orientem nesta vida. Como não so
Primeiros 100 km da prova, até a bateria do Garmin morrer... Lector in fabula Sempre preferi os loucos… Abro os olhos sobressaltado! Onde estou eu? Como vim aqui parar? Olho lentamente em redor… aos poucos as imagens vão-se fixando e a memória vai retornando... Estou na Ilha da Madeira, a subir vagarosamente para o Pico Ruivo. Devo ter cerrado os olhos momentaneamente e passado instantaneamente pelas brasas. Que horas são? Olho para o Garmin. São 11h40. Ainda só estou a subir há 20 minutos. Tocados pelo fogo. O truque é nunca parar. Custe o que custar, continuar sempre a colocar um pé adiante do outro. Subir degrau a degrau. É como andar de bicicleta. Se pararmos caímos. “Os que levam a vida inteira como alcoólicos e neuróticos são mais interessantes, as pessoas falam deles e contam as suas anedotas, enquanto os tranquilos só fazem o seu trabalho.” - Joyce Carol Oates Esta subida, este quilómetro vertical, está-me a custar muito mais do
Imagem do Blogue de Maria Tadeu Esta rúbrica é dirigida aos Trail Runners que se estão a iniciar na modalidade e que ainda não têm prática de uma vertente muito interessante das corridas em trilhos: o "solo duro". O que é o solo duro? "Solo duro" é a expressão que indica o pavilhão gimnodesportivo, ou outras instalações semelhantes, disponibilizado pela organização, para que os atletas possam ter um local onde pernoitar antes e depois de uma prova. É solo duro, porque não inclui camas. Na melhor das hipóteses conseguem-se umas esteiras usadas na prática da ginástica e que se encontram disponíveis no pavilhão. Quanto a mim, trata-se de uma excelente opção para pernoitar, por várias razões. A saber: é gratuito; conveniente; normalmente encontra-se perto da linha de partida; e propicia o convívio. Claro que tem inconvenientes, sobretudo para os mais sensíveis. São locais agitados e barulhentos: há malta (como eu, por exemplo) que, ao ressonar, debit
Os 15 magníficos João Faustino, Marisa Marques, António Costa, Francisco Martins, Paulo "El comandante" Pires, Ana Paula Guedes, Miguel Serradas Duarte, Marian Leite Braga, João Mota, Rui Pedro Julião, Rui Pires, Luis Afonso, Nuno Faria, José Santos, Luis Matos Ferreira (na foto falta o Flávio Francisco). "The chain of the High Atlas is the highest of Morocco: it culminates at 4167 m with the Toubkal Jebel and stands as a long of more than 700 km border separating the oceanic and subtropical climate, warm and rather humid, semi climate -désertique and continental. Today, the High Atlas itself as a land of Berber culture and traditions remain alive. Far contemporary Road, one discovers the azibs (dry stone shepherd huts) and small houses douars that seem totally out of time, thrown here and there in the vast desert of altitude. Here, hospitality is a founding principle. The Berbers welcome you to their improbable villages, built on the mountain side or
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