Nota prévia: este post foi publicado em Agosto de 2019 . A informação que consta aqui poderá estar datada. Seja como for, informação atualizada poderá ser encontrada nos seguintes links, e sobretudo num POST mais recente, de J aneiro de 2025 : https://dorsal1967.blogspot.com/2025/01/itra-performance-index.html Toda a informação poderá ser encontrada nos seguintes links: ITRA Web Page ITRA Facebook World Trail Series
- What’s your secret? - I am just gonna keep running… Cliff Young I will write this post in English. Actually, I will mostly just re-print information from several sources, but I will show all references, in order not to incur in plagiarism. This is the story of an ordinary man who performs extraordinary feats. His name was Cliff Young, and he was the least likely hero that any Nation could come up with. "Albert Ernest Clifford "Cliff" Young , OAM (8 February 1922 [1] – 2 November 2003 [2] ) was an Australian potato farmer [2] and athlete from Beech Forest, Victoria . Born the eldest son and the third of seven children of Mary and Albert Ernest Young on 8 February 1922, Albert Ernest Clifford Young grew up on a farm in Beech Forest in southwestern Victoria. [1] " https://en.wikipedia.org/wiki/Cliff_Young_(athlete) ...
Primeiros 100 km da prova, até a bateria do Garmin morrer... Lector in fabula Sempre preferi os loucos… Abro os olhos sobressaltado! Onde estou eu? Como vim aqui parar? Olho lentamente em redor… aos poucos as imagens vão-se fixando e a memória vai retornando... Estou na Ilha da Madeira, a subir vagarosamente para o Pico Ruivo. Devo ter cerrado os olhos momentaneamente e passado instantaneamente pelas brasas. Que horas são? Olho para o Garmin. São 11h40. Ainda só estou a subir há 20 minutos. Tocados pelo fogo. O truque é nunca parar. Custe o que custar, continuar sempre a colocar um pé adiante do outro. Subir degrau a degrau. É como andar de bicicleta. Se pararmos caímos. “Os que levam a vida inteira como alcoólicos e neuróticos são mais interessantes, as pessoas falam deles e contam as suas anedotas, enquanto os tranquilos só fazem o seu trabalho.” - Joyce Carol Oates Esta subida, este quilómetro vertical, está-me a custar muito mais do ...
Bénéteau First 24, La Licorne Bénéteau First 24, La Licorne. Horta, Faial A sanidade mental é uma defesa orquestrada pela mente para sobreviver à condição humana
A Persistência da Memória - S. Dali "Do we exist in time, or does time exist in us? (...) We conventionally think of time as something simple and fundamental that flows uniformly, independently from everything else, from the past to the future, measured by clocks and watches. In the course of time, the events of the universe succeed each other in an orderly way: pasts, presents, futures. The past is fixed, the future open ... And yet all of this has turned out to be false. One after another, the characteristic features of time have proved to be approximations, mistakes determined by our perspective, just like the flatness of the Earth or the revolving of the sun. (...) What we call 'time' is a complex collection of structures, of layers." - Carlo Rovelli, The Order of Time Por onde começar? Esta frase, ela própria, implica um sentido temporal: um início, uma progressão. A noção de tempo está tão entranhada em nós, seres temporais, que não conseguimo...
O material obrigatório consiste em: Mochila Casaco Impermeável Calças impermeáveis Roupa térmica que cubra todo o corpo Buff ou gorro Luvas com dedos Frontal com pilhas de reserva Manta térmica de sobrevivência Apito Banda elástica adesiva Recipiente com 1 litro de água (no meu caso, mochila de hidratação com 1.5 l + 2 bidons de 500 ml cada) Telemóvel carregado Reserva alimentar (descrita em baixo). Uma prova destas é coisa para dar um consumo de mais de 20.000 Kcal. Eu nunca poupo no material obrigatório, pois no meio da montanha, sobretudo de noite, pode vir a revelar-se providencial. Pesa imenso na mochila, mas tem que ser (sem água, anda pelos 2.5 kg; se encher a bexiga e os 2 bidons então são mais 2.5 kg!). Para além do obrigatório, levo ainda: Ténis Kelenji Kiprun MT + um par para a primeira base de vida Bastões T-shirt técnica 2ª camada térmica de manga curta para o tronco Corsários a cobrir os joelhos Boné Luvas sem dedos...
“Se queres vencer o mundo inteiro, vence-te a ti mesmo.” ― Dostoiévski “ Se queres vencer o mundo inteiro, vence-te a ti mesmo. ” ― Dostoiévski - https://kdfrases.com/frase/146489 Nota: toda a informação acerca deste tema, pode ser encontrada no mui útil web site de João Lima: http://www.joaolima.net/50Maratonas.htm http://www.joaolima.net/50Maratonas.pdf A fim de mais facilmente vizualizar a informação contida na tabela anterior, de seguida apresento alguns gráficos e tabelas ilustrativas: Número de Maratonas e Ultras: Existem nitidamente 2 outliers: Terei que desdobrar os gráficos em dois, para caberem os 69 atletas. Nos 2 próximos gráficos removi os outliers para que os gráficos sejam mais percetíveis: Quanto à prova mais longa, também existem 2 nítidos outliers: Mesmo gráfico sem os 2 outliers: Melhor tempo na Maratona: mais uma vez 2 outliers. Data de nascimento: ...
Como se ultrapassa a adversidade? Onde vamos buscar as forças para persistir quando todas as fibras do nosso corpo nos ordenam que é altura de desistir? Dizem que a fadiga é uma ficção que o cérebro engendra para ordenar ao corpo que é altura de parar, antes que algo irreparável o pare definitivamente. Talvez a realidade seja toda ela uma ficção criada pela nossa mente. Ou então é um enredo que o nosso cérebro constroi, dinâmica e interactivamente, para se conseguir orientar num mundo complexo e desprovido de um propósito independente da nossa vontade. Há investigadores que dizem que temos um cérebro “social” composto por módulos, com diferentes funções. A comandar esses módulos (ou ser comandado por eles) poderá, ou não, existir uma identidade denominada o “eu”, o “self”, a “consciência”, ou o que lhe queiramos chamar. A razão porque construimos percursos e prosseguimos objectivos é porque necessitamos de um ou vários propósitos que nos orientem nesta vida. Como não so...
Dente-de-leão na mão do meu filho Embarcar Sentado imóvel na laje do cais, vejo os veleiros saírem da barra e em cada um desejo embarcar. Sonho a viagem para destinos desconhecidos, vagamente adivinhados. Há qualquer coisa de indefinido no horizonte azul do mar que me atrai. Qualquer coisa de novo e de ameaçador. Qualquer coisa de imprevisto e excitante lá longe onde os mastros se afundam. E vou vendo, e sonhando... Sinto a brisa salgada acariciar-me o rosto trazendo a promessa de vento e tempestade. Sonho o içar da vela de Estai na proa do navio, exposto à borrasca O caçar da Genoa nos molinetes ou rizar a vela Mestra Ou navegar à orça fechada para onde o vento me levar E vou vendo, e sonhando... Entretanto vejo correr os dias na anónima e monótona passagem das sequências digitais, que vêm de lado algum e para lado nenhum se dirigem E sinto crescer dentro de mim um grito que não consigo apagar E vou vendo, e sonhando... (a angústia da influência: Pessoa j...
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